A frase acima era simplesmente um lembrete pessoal de um imperador romano, para continuar vivendo uma vida de virtude. Quando se aposentasse? Quando estivesse de folga? Não. Naquele instante. Ela se tornou bastante famosa com o passar do tempo e foi inclusive resumida em uma expressão: “Memento Mori“. Ou, em bom português, “Lembre-se da morte”.

Mas você pode se perguntar – então devo ficar pensando sobre a morte? Vai me pedir mais o que? Pra eu vestir roupas pretas e ir dormir em um cemitério? Bem, meditar sobre sua morte só é deprimente se você perder o ponto em questão. Afinal, quando fazemos isso, temos:

• uma ferramenta para criar prioridades e significado em sua vida. 
• uma chave para criar uma perspectiva real e ter senso de urgência.
• a oportunidade de tratar nosso tempo como um presente e não desperdiçá-lo com coisas triviais e vãs.

Refletir sobre a morte valoriza a nossa vida

O mais interessante é que felizmente, não precisamos quase morrer para aproveitar isso. Esse simples lembrete pode nos aproximar de viver a vida que desejamos. Não importa quem você é ou quantas coisas ainda precisam ser feitas. Um carro pode te atropelar em um cruzamento e espatifar seu crânio. É isso aí. Tudo poderia ter acabado. Hoje, amanhã, algum dia em breve. As perguntas que ficam são:

• durante aquele dia, aquela hora, ou segundos antes da sua morte… o que estava fazendo?
• o que deixou para trás foi uma vida bem vivida, com coragem, humildade, sabedoria, justiça e amor?

Então, simplesmente seja melhor. Pratique suas virtudes. Como o próprio Marcus Aurelius escreveu: